sábado, 30 de junho de 2007
Nada acontece por acaso!
o que você faz hoje, pode fazer a diferença em sua vida amanhã!
terça-feira, 26 de junho de 2007
A DOR
Uma força que nos obriga a olhar sempre em frente, com os olhos da esperança!
Se te vierem lágrimas: Resiste, recupera e segue em frente.
A única pessoa que está contigo na tua vida inteira és tu mesmo.
VIVE enquanto estiveres vivo!
O tempo perdido nunca mais poderá ser encontrado!
domingo, 24 de junho de 2007
quando me tocas, tremo.
quando me falas, sufoco.
quando me deixas, sonho.
Afinal o que será que sinto?
Encanto? ânsia? Prazer? desejo?
Será tudo e não será nada,
até porque nem sabes que existo...
mas,
talvez um dia...
um passarinho cante na tua janela
e te sopre ao ouvido
tudo o que ainda não sabes
e que não tenho coragem de te dizer.
talvez esse passarinho
venha a ser a tua sensibilidade
que te faça sentir
o meu renascer, o meu tremor,
o meu sufoco e o meu sonho.
Mas...
não me faças ser esse passarinho
porque não posso soprar no teu ouvido,
apenas no teu coração
e, somente,
quando ele estiver disposto a ouvir!
este poema foi escrito por uma amiga muito intima a quem desejo que o "passarinho" sopre muito em breve!
sábado, 23 de junho de 2007
SÓ PARA MULHERES FENOMENAIS
Tem sempre presente que a pele se enruga, o cabelo embranquece, os dias convertem-se em anos...
Mas o que é mais importante não muda;
A tua força e convicção não têm idade.
O teu espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Enquanto estiveres viva, sente-te viva.
Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amarelecidas...
Continua, quando todos esperam que desistas.
Não deixes que enferruje o ferro que existe em ti.
Faz com que em vez de pena, te tenham respeito.
Quando não conseguires correr através dos anos,
Trota. Quando não consigas trotar, caminha.
Quando não consigas caminhar, usa uma bengala.
Mas nunca te detenhas!!!.
Madre Teresa de Calcutá
quinta-feira, 21 de junho de 2007
a força da esperança
Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital.
Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.
A sua cama estava junto da única janela do quarto.
O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.
Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus aeromodelos, onde tinham passado as férias...
E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes, chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris.
Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar: Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas.
Dias e semanas passaram. Uma manhã , a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida, o homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia.
Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca.
Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.
Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo!
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.
A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede.
Talvez quisesse apenas dar-lhe coragem...
Moral da História:
Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas.
A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada.
Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.
" O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente."
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Pequena elegia chamada Domingo
sábado, 16 de junho de 2007
Amizade
O tempo que se passa com cada amigo, é o que torna cada amigo tão importante.
As amizades constroem-se aos bocadinhos, bocadinhos de tempo que vivemos com cada pessoa.
não importa a quantidade de tempo que passamos com cada amigo, mas sim, a qualidade de tempo que passamos com cada um.
Há amizades que nascem sem sabermos quando, onde e porquê mas sabemos que estão presentes.
Talvez estas, sejam feitas de silêncios partilhados ou de mútua simpatia - não tem explicação!
Há amizades profundas que nascem assim.
Saint-Exupéry disse:
"Foi o tempo que passáste com a tua rosa que a tornou tão importante"
O tempo "perdido" com amigos não existe - é tempo "ganho, aproveitado e vivido".
São recordações para um momento ou para toda uma vida.
um amigo torna-se importante, para nós, quando somos capazes de, mesmo na sua ausência, rir ou chorar, estranhar ou querer estar perto dele, só para disfrutar da sua companhia.
Podemos ter vários amigos.
O importante é saber aproveitar, ao máximo, cada minuto vivido e ter, depois, nas nossas recordações, horas para passar com eles, mesmo que estejam longe.
"O verdadeiro amigo é aquele que sabe tudo de ti e, mesmo assim... continua a ser teu amigo!"
Tabacaria
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Autopsicografia
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração
Fernando Pessoa
em Passagem das Horas
Mas tudo ou sobrou ou foi pouco - não sei qual - e eu sofri.
vivi todas as emoções, todos os pensamentos, todos os gestos,
E fiquei tão triste como se tivesse querido vivê-los e não conseguisse,
Amei e odiei como toda a gente, Mas para toda a gente isso foi normal e institivo. E para mim foi sempre a exceção, o choque, a válvula, o espasmo.
(...)" Álvaro de Campos
terça-feira, 12 de junho de 2007
a queda do império
Vitorino
segunda-feira, 11 de junho de 2007
pensando...
- suficiente felicidade para te tornares doce
- suficientes provações para te tornares forte
- suficientes tristezas para te tornares humano
- suficiente esperança para seres feliz!
O mais feliz não é o que "tem o melhor de tudo", é o que sabe "tirar o melhor de tudo" do que se cruza no seu caminho.
Moral da história:
VIVE A TUA VIDA DE MANEIRA QUE, QUANDO MORRERES, MESMO QUE OS OUTROS CHOREM - TU ESTEJAS SORRINDO!...
domingo, 10 de junho de 2007
quadra de sto antónio
Lá no alto, cabelos ao vento
Cristo-Rei foi pregar pró deserto
Deixou os camelos em S. Bento
e não é que é verdade?
"Se te derem um pontapé no cu, não te preocupes, é sinal que vais à frente....."
homem perfeito
tem um pouco de mistério
é belo quando está rindo
é belo quando está sério
O homem perfeito é bom
tem um jeito carinhoso
quando fala, em meigo tom
causa arrepio gostoso
O homem perfeito é fino
é solícito, é fiel
tem a graça de um menino
e é mais doce que o mel
O homem perfeito adora
dar flores, botões de rosa,
a uma velha senhora
Ou uma jovem formosa
O homem perfeito tem
energia, não se cansa,
lava louça, cozinha bem,
gosta muito de criança
O homem perfeito é
sensível à grande arte
gosta de dança e ballet
Nunca há-de magoar-te
*Para encerrar a preceito**
estes versos que alinhei:
se existe um homem perfeito,
o filho da puta é gay. *
sexta-feira, 8 de junho de 2007
talvez...
A vida olhe!
Talvez um dia...
Eu olhe a vida!
Mas, não sei se um dia...
Só porque eu olho a vida,
Vou conseguir viver!
mas vou olhando,
perdida no que a vida
me quer mostrar.
Ou, simplesmente,
do que eu quero ver da vida!
Agora,
não sei se vejo a vida.
só sei que a quero viver!
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Natália Correia
Natália Correia nasceu a 13 de Setembro de 1923 na Ilha de São Miguel, nos Açores. Veio estudar para Lisboa ainda criança e cedo iniciou a sua actividade literária. Poetisa, ficcionista, ensaísta, tradutora, dividiu a sua criatividade pelo teatro e pela investigação literária.Empenhada politicamente, viu vários dos seus livros serem apreendidos pela censura, chegando a ser condenada a três anos de prisão com pena suspensa, acusada de abuso de liberdade de imprensa.
Morreu em Lisboa a 16 de Março de 1993.
A sua vasta obra poética encontra-se reunida em Poesia Completa: O Sol nas Noites e o Luar nos Dias, 1993. Natália Correia é ainda autora de obras como A Ilha de Circe (ficção), 1983; Erros Meus, Má Fortuna, Amor Ardente (teatro), 1981; Uma Estátua para Herodes (ensaio), 1974.
Ouça alguns poemas seleccionados de Natália Correia-Poesia Completa e leia Soneto de Abril, que demonstra o empenhamento político da poetisa.
Pode ainda ler uma recensão sobre o Auto da Feiticeira Cotovia.
© Instituto Camões, 2001
A FERREIRINHA

Antónia Adelaide Ferreira, empresária vinhateira portuguesa, nasceu em 1811. Ficou famosa por se ter dedicado ao cultivo do vinho do Porto e introduzindo notáveis inovações. Nasceu numa família abastada do Norte com créditos no cultivo da vinha para vinho do Porto. O pai, José Bernardo Ferreira casou-a com um primo, mas este não se interessou pela cultura da família e delapidou alegremente parte da fortuna. Adelaide teve dois filhos e quando ficou viúva com 33 anos despertou nela a sua verdadeira vocação de empresária. Sabe-se que a "Ferreirinha", como era carinhosamente conhecida, se preocupava com as famílias dos trabalhadores das suas terras e adegas. Com o apoio do administrador José da Silva Torres, mais tarde seu segundo marido, Adelaide Ferreira lutou contra a falta de apoios dos sucessivos governos, mais interessados em construir estradas e comprar vinhos a Espanha. Lutou contra a doença da vinha, a filoxera e deslocou-se a Inglaterra para se informar de meios mais modernos de combate à moléstia, bem como processos mais sofisticados de produção do vinho. A "Ferreirinha" investiu em novas plantações de vinhas em zonas mais expostas ao Sol, não descurando as plantações de oliveiras, amendoeiras e cereais. A Quinta do Vesúvio, a mais famosa das suas propriedades era por ela percorrida e vigiada de perto. Em 1849 a produção vinícola era já de 700 pipas de vinho. Mercê de bons acordos, grande parte dos vinhos foi exportada para o Reino Unido, ainda hoje o primeiro importador de Vinho do Porto. Quando faleceu, em 1896, deixou uma fortuna considerável e perto de trinta quintas. No Douro para o mundo passou a lenda da sua tenacidade e bondade.
TEU CORPO...MULHER

terça-feira, 5 de junho de 2007
JOANA D'ARC

Joana d' Arc com apenas 17 anos deixou sua aldeia e foi comandar um exército, assumiu a posição de soldado durante aproximadamente um ano e seus êxitos militares duraram seis meses.
Com apenas 19 anos de idade Joana d'Arc foi condenada à morte. Sua carreira foi breve e malsucedida.
Em novembro de 1430, Joana d' Arc entrou pela primeira vez na sala do tribunal para julgamento, foi acusada de herege, apóstata, bruxa, idólatra e travestida. O seu julgamento durou seis meses.
Com apenas 19 anos de idade ela morreu no centro de Rouen uma fogueira, pois a sua sentença era a de ser queimada viva. Seu corpo carbonizado ficou em exposição para todos verem, após a exposição pública os seus restos mortais foram jogados novamente na fogueira até que virassem cinzas.