domingo, 24 de junho de 2007

Quando te vejo, renasço.
quando me tocas, tremo.
quando me falas, sufoco.
quando me deixas, sonho.
Afinal o que será que sinto?
Encanto? ânsia? Prazer? desejo?
Será tudo e não será nada,
até porque nem sabes que existo...
mas,
talvez um dia...
um passarinho cante na tua janela
e te sopre ao ouvido
tudo o que ainda não sabes
e que não tenho coragem de te dizer.
talvez esse passarinho
venha a ser a tua sensibilidade
que te faça sentir
o meu renascer, o meu tremor,
o meu sufoco e o meu sonho.
Mas...
não me faças ser esse passarinho
porque não posso soprar no teu ouvido,
apenas no teu coração
e, somente,
quando ele estiver disposto a ouvir!

este poema foi escrito por uma amiga muito intima a quem desejo que o "passarinho" sopre muito em breve!

2 comentários:

A. João Soares disse...

Que linda verdade! Soprar ao ouvido só vale a ena, só resulta, quando o coração estiver disposto a ouvir. na que nos rodeia tem interesse pra nós se não estivermos dispostos a ouvir e a olhar e a sentir. Nós somos os responsáveis pela nossa vida, porque a construímos, mal ou bem com pequenos gestos do dia-a-dia.
Desejo que o passarinho te sopre ao ouvido e que o teu coração esteja com bom astral para ouvir.
Um abraço

nataliacorreia disse...

olá João Soares
benvindo a este nosso blog.
tem razão. Somos nós que vamos lançando os dados nesta nossa curta passagem pela vida.
espero que o passarinho oiça esse seu desejo que me vota.
um abraço