terça-feira, 12 de junho de 2007

a queda do império

Perguntei ao vento
Onde foi encontrar
Mago sopro encanto
Nau da vela em cruz
Foi nas ondas do mar
Do mundo inteiro
Terras da perdição
Parco império mil almas
Por pau de canela e mazagão
Pata de negreiro
Tira e foge á morte
Que a sorte é de quem
A terra amou
E no peito guardou
Cheiro da mata eterna
Laranja luanda
Sempre em flor.

Vitorino

4 comentários:

Ema Pires disse...

Olá amigas,
Já estou aqui outr vez e acabo de ler o seu poema, lindo como sempre e cheio de sentimentos.
Um grande abraço para as duas.

Joana DÁrc disse...

Olá Ema, foi longa a tua viagem. Se viesses até portugal verias como também é lindo este país.
No poema há palavras que eduzem a alma de qualquer mulher sensivel - "Que a sorte é de quem
A terra amou
E no peito guardou
Cheiro da mata eterna"
Nós mulheres guardamos no peito muito amor, perdão e traição e mesmo assim continuamos em frente sempre sonhando que tudo será diferente.
Abraço para ti tambem

Ema Pires disse...

Amiga Joana
Conheço muito bem Portugal e vou bastante por aí, em particular adoro Lisboa aonde tenho casa e família e muitos amigos.
E tem toda a razao falando das mulheres, somos irrompíveis por muito que nos queiram romper.
Um abraço

nataliacorreia disse...

obrigado ema.
vou postar mais poemas que espero que lhe agradem!e a ti também, amiga joana